Aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto de lei que aumenta de 513 para 531 o número total de parlamentares gerou forte repercussão negativa, unindo vozes de diferentes espectros políticos. A medida, que segue agora para o Senado, deve gerar um impacto estimado de R$ 64,6 milhões por ano aos cofres públicos.

Foram 270 votos favoráveis e 207 contrários. Nas redes sociais, deputados do PSB, PSOL, Novo e PL se manifestaram contra a proposta, apontando a inoportunidade do aumento e os custos adicionais.

A deputada Tabata Amaral (PSB-SP), que votou contra mesmo com a liberação da bancada, criticou o projeto desde sua tramitação em regime de urgência: “É um absurdo fazer os brasileiros pagarem mais essa conta”, declarou.

Chico Alencar (PSOL-RJ) também se posicionou: “Deveríamos debater uma reforma política séria, voltada à participação popular e à qualidade parlamentar.”

Do Novo, o deputado Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente, destacou o desequilíbrio na representação: “São Paulo tem a menor força proporcional na Câmara. Os 14 parlamentares paulistas que votaram a favor agravam ainda mais essa situação”, afirmou.

A matéria ainda será analisada pelos senadores e segue cercada de críticas e questionamentos sobre seus impactos e prioridades diante do atual cenário nacional